quinta-feira, 31 de maio de 2012

Preciso



Do teu colo
De ser mimada
De ouvir a tua voz quente,
As tuas mãos exigentes,
A tua pele que me deixa louca

Quero ouvir-te chamar por mim

domingo, 27 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Encontro - o segundo

Atendi o telefone, e ouço uma voz sorridente:
- Queres ir almoçar amanhã?
Mentalmente inspeccionei o meu dia e respondi:
- Quero.
Horas combinadas, local onde deveria estacionar
No dia seguinte, as borboletas do meu estômago estavam incontroláveis.
Trabalhar foi algo que não foi possível, e 40 minutos antes da hora heis-me rumo á capital.
A viagem foi um exercício de auto controlo, e uma mentalização.
No primeiro encontro tinhas sido formal e distante, deduzi que o teu pensamento não era ocupado por imagens  pagãs de puro gozo dos sentidos.
Sabia, ou sentia, que ainda estavas a analisar-me.
Deixámos o meu carro no estacionamento e rumámos a Colares
(será que te tinha alguma vez dito que adoro a zona?)
Conversa de conversa, analiso os teus traços, a tua voz ( raios de imagens que não me largam) as tuas mãos, e depois de alguns kilometros chegamos a um local que me encheu os olhos e a alma.

Mesa escolhida, menu entregue, sentaste na minha frente, e a conversa prossegue, conversa de conversa.
O meu domínio está por um fio, mas tu mantens uma distancia formal, e eu não sou assim tão auto-confiante.
Entre o meu desejo, a paisagem, o almoço, a conversa, a tarde correu, ligeira, breve, e o pôr do sol foi quase uma surpresa.
No regresso parámos 3, 4 vezes para apreciar devidamente a paisagem, e noite serrada levaste-me a recantos que percorres, dando-me a possibilidade de te conhecer, de te ver, mais do que te olhar.
Houve momentos em que sentia uma electricidade a percorrer a distancia entre a tua pele e a minha......mas será que a sentias também?
Junto ao rio, e perto do estacionamento onde deveria deixar-te, voltaste a parar, ( o que eu desejei ser beijada), e num local longínquo da minha mente começou a formar-se a convicção de que querias a minha companhia social.
 E a partir desse momento ignorei a tal electricidade.( Mas o que me apetecia sentir esses lábios nos meus).
Tornou-se incontornável a separação.......
Não te queria deixar ir, apetecias-me mais, muito mais, pelo que sondei o teu interesse:
- O próximo almoço convido eu. pode ser?
O teu sorriso foi uma aceitação sincera e interessada.

Mas esse será o nosso terceiro encontro .

terça-feira, 15 de maio de 2012







O teu olhar excita-me
O teu toque excita-me
O teu corpo excita-me

Mas o que realmente me tira do sério
é ouvir-te dizer:

- Danada, eu não queria acabar já!!!!!!!!


domingo, 6 de maio de 2012

Amanheceres

Adoro acordar a teu lado.
Sentir as tuas mãos que me exploram
Sentir a forma como ficas excitado

Saber que o relógio é nosso inimigo
Mas acreditar que cada minuto roubado
é um minuto só nosso.

Adoro acordar a teu lado

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Encontro

 - Tenho aqui umas paisagens que deverias gostar.
Disseste.
Já falávamos há umas horas, e a conversa que inicialmente era um pouco formal,
rapidamente se tornou ligeira e brincalhona.
A minha curiosidade em conhecer o "dono" daquela voz foi aumentando.
Já tinha visto as fotos, mas, desde a invenção dos programas de manipulação de imagem, deixei de acreditar em fotos.

Atrevida, peguei da "deixa".
- E estás disposto a aturar-me? Em 30 minutos estou aí.
Não sei se pelo susto, se por de estares a pensar nos prós e contras, demoraste um pouco e quando respondeste foi de uma forma insegura.
- Claro que sim, não posso estar muito tempo contigo, mas posso levar-te aos locais.

Durante o percurso a metade "madura" do meu cérebro ponderava, na forma louca e inconsequente com que me predisponho para as situações. No entanto, desde que travamos conhecimento, sempre pareceste em "sintonia", sempre cuidadoso comigo, sempre formal e distante, e a curiosidade de te conhecer pessoalmente tido sido criada ao longo dos últimos meses.

Com as tuas indicações lá cheguei á portaria onde deverias ir buscar-me.
Sorri pelo formigueiro que sentia ( sou tão catraia).
Avisei pelo telemóvel.
- Cheguei
- Estaciona, já te vou buscar.

Quando te vi aproximar não quis acreditar, o "dono " da voz era também "dono" de um figura invejável; alto, atlético, cuidado, sério, quase altivo. Saí do carro, um pouco intimidada.
- Olá, disse.
- Então, como estás? foi difícil chegar ?
- Não muito, só me perdi uma vez.
Esta conversa formal e social, disfarçava, espero eu, a velocidade do meu pensamento, a forma como me senti demasiado pequena e insignificante perante o "exemplar" masculino que tinha na minha frente.

O resto da tarde é um pouco confusa na minha memória, mistura a paisagem deslumbrante com que me presenteaste com os pensamentos de puro pecado que me cruzavam a mente.
Quando descrevias cada paisagem posso quase jurar que havia pequenas faiscas a sair de cada poro da minha pele.
As tuas mãos, que escondias nos bolsos, quando as via, quase me faziam implorar para as sentir.
E aquele pequeno passeio por entre árvores e arbustos, foi um atentado ao meu controlo, porque a vontade de me encostar ao teu peito e esquecer as regras sociais, era tão forte que receei fosse visível no meu rosto.


Deste nosso primeiro encontro, ficou a vontade de mais, o desejo de descobrir as possibilidades, e o gosto acre de não saber se era um desejo correspondido. Deixaste-me de água na boca.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fénix

De cinzas arrefecidas, eis que renasço.

Não mais forte, não com novo ânimo, mas diferente.

Diferente na essência, diferente no querer, diferente .......

Desafio-te a seguir-me.

Se fores capaz!